terça-feira, 5 de setembro de 2023

Independência ou Morte? A jornada é longa e a vida curta para calarmos a nossa garganta...

 

Cartaz oficial
Há cerca de um ano, o povo brasileiro, vivíamos um dos momentos mais difíceis da história recente. 

Nós, da esquerda, da imprensa engajada, dos movimentos sociais, cientistas, os tais defensores dos #DireitosHumanos, estávamos engajados na luta pela redemocratização do Brasil.

Ao mesmo tempo, vizinhos, amigos e familiares, antes tão próximos, tornaram-se estranhos: "gente esquisita" que prega o desamor, a posse, a exclusão, o "ódio acima de tudo". 

Os que sentem-se mais confortáveis atrás dos muros do que nas pontes...

Foram tempos de:

Patriotismo torto. 

Desvelamento.

Mas também de alianças e diálogo.

O Grito Dos Excluídos

Em sua 29a edição, neste 7 de setembro, apesar da lida, apesar da luta, apesar da história, o grito sairá nas ruas das cidades, esperançoso!

Ainda estamos famintos, é certo.

Famintos por água de qualidade, comida de qualidade, moradia, #trabalhoevidadecenteprátodasasgentes. 

Vivemos um novo tempo, onde a democracia venceu a ameaça fascista. O que nos fortalece a gritar mais alto, retomar a união da luta para resgatar as cores que roubaram da nossa bandeira. Um Brasil de fartura, não de lucro; um país do povo e não do mercado financeiro.

Não será fácil, mas o que me move é a #utopia, aquele sentimento que nos faz acreditar e caminhar.

Não seremos mais pegos de surpresa, pois sabemos onde mora o perigo: bem perto... 

Estamos atentos: 

sobrevivemos ao isolamento social e à pandemia da Covid-19. 

Aprendemos a viver com menos recursos e mais qualidade. 

Foi difícil a lição, mas hoje estamos cientes de que nem todo amor vale a pena, alguns devem ser preservados apenas na memória ...

Crescemos na dor.

A resistência está alicerçada no amar.

Você tem fome e se de de quê?

O #GritodosEscluidos dialoga com a "CampanhadaFraternidade, da #CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Anualmente, as pautas que definem o tema são atualizadas num alinhamento com o momento vivenciado.

A força que move o Grito dos Excluídos é a mobilização dos movimentos sociais, alinhados com as instituições. 

O Grito não ecoa nas margens de um rio, com arma em riste, como está simbolizado nos livros que contam a história oficial;

Um Grito que ecoa nas vozes do povo nas margens, nos arredores, nos centros. 

Aqui, ali, em todos os lugares.

É uma força estranha que comunga o bem comum.

Vai ser longa a luta, mas vai ser linda a festa!

Grite!



2 comentários:

  1. A independência é uma tarefa árdua de ser construída e mantida. Esforços são necessários para a caminhada ao longo da estrada não sejam abatidos pelo desânimo. Os obstáculos existem, como diz poeta mineiro de Itabira *"havia uma pedra no meio do caminho, há uma pedra no meio do caminho"* (Carlos Drummond de Andrade).
    Somente os amantes da Utopia do Amor são capazes de fazer acontecer o sol da primavera da quase morta flor da independência.
    Parabéns pelo artigo.

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