arte: reprodução internet |
Os bolsonaristas estão fazendo a festa depois que o presidente eleito da #Argentina, #JavierMilei, conversou com o ex do Brasil celebrando a vitória.
Já começaram as vaquinhas para organizar a invasão dos eleitores da direita brasileira para comer #bifedechorizo como se fosse picanha.
Em meio ás promessas de campanhas nada éticas, que incluíram xingamentos a Lula, além da interrupção das relações com o Brasil, parece que Milei tem sido orientado a rever alguns discursos.
Talvez, a hiperinflação na semana que segue ao pleito, onde produtos, inexplicavelmente, tiveram os seus preços majorados em até 50%, esteja se impondo para a atualização do discurso.
Há sinais de que o político argentino tem alterado algumas posturas, inclusive afirmando que Lula seria bem-vindo à cerimônia de posse e que inclusive seria oficialmente convidado.
Se eu fosse o Lula eu iria.
Daria um chega para lá no Jair.
Pegaria o microfone e encantaria os argentinos.
Praticaria o diálogo com os divergentes, como inspira #PauloFreire durante a campanha no Brasil;
Relembraria a história de resistência das #madresdapraçademaio;
Ressaltaria a importância da balança comercial entre os dois países e como somos generosos;
Afirmaria que a culturas são sinérgicas e até que nós admiramos #Maradona e os argentinos admiram #Pelé, apesar da rixa futebolística;
Lembraria aos eleitores que não estão nada felizes com o que se espera do futuro próximo da Argentina, que "o Sol há de brilhar mais uma vez" e que "o amor sempre vencerá o ódio".
Colocaria os bolsonaristas no lugar deles, de insignificância.
Abriria os olhos de Milei, desvelando que a realidade é muito mais dura do que a ficção digital.
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