segunda-feira, 11 de março de 2024

O quiprocó dos negacionistas germina na indústria da desinformação

Ilustração: Reprodução Web

Eles já defenderam as armas, condenaram as vacinas, retomam a máxima antiquada e perigosa: Tradição, Família e Propriedade revisitada em Tradição, que interessa; Família, a nossa; Propriedade para nós.

A desinformação fomenta do discurso tendencioso aos interesses privados.

O intuito é tumultuar, criar cortinas de fumaça e convencer os incautos.

Verdade: prá que mesmo?

Afinal, tudo é permitido no mundo das redes digitais, principalmente divulgar e compartilhar notícias falsas.

Se tem mulher e criança morrendo na Palestina?

Se tem racismo no Brasil?

Se a violência policial é desmedida?

Se inventam calúnias sobre autoridades, personalidades, padres e até anônimos?

Não interessa.

O PIB cresceu?

O desemprego diminuiu?

A renda aumentou?

O Brasil subiu de posição no ranking internacional?

Não interessa.

A Lei Maria da Penha é parcial;

Jesus é comunista;

Os livros pervertem a juventude;

Não há racismo no Brasil.

Pseudos verdades absolutas.

É o caos informativo, que interessa aos poderosos da vez.

Eles apoiam ex-presidente inelegível pensando nas próximas eleições e parcerias financeiras;

Nomeiam deputados ignorantes e armados de ódio para regulamentar políticas excludentes;

Colocam a polícia nas ruas para matar inocentes.

Tudo isso porque gado está sentindo falta de pasto, do cabresto, de palanque..

Verdades não podem ser ditas, quando não lhes convier.

Mentiras estão liberadas, sempre que lhes favorecer.

Tudo o que importa a eles está fora de contexto, dentro da lógica parcial.

Bandido bom é bandido morto, ouço no taxi, e para o taxista pobre é sinônimo de ladrão.

O motorista de aplicativo desconfia dos direitos a serem adquiridos, mas porque ele não confia no atual presidente.

O dono do mercado de bairro alega que o brasileiro é "vagabundo" e não quer trabalhar: para ele,  bonzinho, que tem emprego - precário- para oferecer.

Eu confesso que tenho medo:

viveremos uma nova pandemia, isolamento ou o confronto?

Avançamos na guerra retórica...

Vivemos numa sociedade radicalizada.

Mais uma vez?

Ameaçam com impedimento,

Compram, financiam, mudam o domicílio eleitoral.

Voltamos ao "vc vai ter de me engolir"; " e daí", "não estou nem aí"...

Acendeu-se novamente o alerta vermelho!

Não podemos dizer que não avançamos, mas como é difícil cada passo retrocedido...

Para eles, o perigo é ficção.

Para a maioria de nós, o perigo é real.

#nenhumpassoatrás

#semanistia

#compartilharfakenewsécrime



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