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| Imagens: Revista Imprensa Jovem |
Os líderes mundiais já estão em solo brasileiro;
Aos poucos estão chegando as delegações;
E a flotilha "do Fim do Mundo", depois de navegar as águas que interligam a Amazônia, desembarcou no seu destino.
#Belém, no #Pará, se prepara para sediar a #COP30, que colocará o #Brasil como centro do mundo entre os dias 10 e 21 de novembro.
A "Conferência das Partes" tem como missão discutir e preparar estratégias para combater as ameaças e preservar as vidas na #Terra.
Ações globais, que minimizem os impactos locais.
Conscientização em prol da biodiversidade.
Vislumbramos manchetes globais, mídia hegemônica e alternativas, comunitárias, engajadas, radicais, mostrando as diferentes percepções e realidades.
Muito pano para manga, como ensina o ditado popular.
Enquanto isso, no início do semestre passado
A pauta mundial foi antecipada por alunos da rede municipal de ensino de São Paulo, que estudaram, e pensaram soluções para conter os impactos do aquecimento global, da devastação da natureza e seus efeitos no cotidiano diário, em sala de aula.
Os trabalhos foram iniciados com o ano letivo e culminou no lançamento da nona edição da edição atual da @RevistaImprensaJovem, lançada em julho passado.
O tema único: Mudanças Climáticas.
Natureza como marcador social:
Os repórteres mirins que integram o #ProgramaImprensaJovem tiveram como desafio coletivo redigir uma reportagem sobre as mudanças climáticas.
Eles foram convidados a se tornarem jornalistas por um semestre, e fizeram bonito.
Como sempre, decolonizaram a pauta e trouxeram o debate para a realidade da comunidade onde as cinco escolas participantes estão inseridas.
Sessenta e sete estudantes, entre 10 e 17 anos, participaram da edição pesquisando, entrevistando, fotografando, redigindo textos e criando arte.
As reportagens mostram que a "moçada" está antenada, ciente das ameaças advindas desses tempos modernos.
Também, como a população sobre de formas diferentes os sintomas das Mudanças Climáticas, conscientes de que todos, todas e todes precisam somar - e cobrar das autoridades - para reverter, com soluções práticas, as ameaças.
Na reportagem "Juntos pelo Clima", os alunos da EMFM Rubens Paiva foram a campo e entrevistaram moradores do entorno, que enfrentaram as enchentes. Na matéria, a questão da moradia que avança a natureza é mostrada como consequência da ausência de políticas públicas. Quanto o povo torna-se refém da inoperância do Estado.
Os alunos da EMEF Paraisópolis, por sua vez, desvelaram a diferença que é habitar bairros vizinhos, mas tão distantes economicamente.
Eles se posicionaram argumentando que a natureza deve ser patrimônio comum. Afinal, áreas verdes não são luxo, mas direito.
Já a galerinha da Emef José Mário Pires Azenha, entrevistou a velejadora #HeloisaScürmann, que ampliou o debate da terra para o mar, instigando a equipe de reportagem a olhar e zelar pelos oceanos.
O Aquecimento Global foi tema da reportagem dos alunos do CEU Heliópolis, que pegaram num ponto crucial: a desinformação envolvendo os debates. Assim como os colegas que moram perto ou nas favelas, eles demonstraram que áreas verdes são factíveis de serem implementadas como políticas públicas, beneficiando ao mesmo tempo natureza e população, embelezando e protegendo as áreas críticas das cidades.
Como participantes muito mais do que especiais da edição, os adolescentes do Núcleo Convivência Menino Jesus, da cidade vizinha, São Caetano do Sul, também estão atentos ao cinza das cidades e reivindicam mais conscientização para a preservação, com replantio de árvores e coleta seletiva de resíduos, dentre outras ações práticas e factíveis de serem realizadas.
Com suas reportagens, os jornalistas mirins provam que estão atentos ao que está acontecendo no mundo e querem participar das discussões e soluções.
Sempre coletivamente, pois sabem que os perigos que ameaçam a vida na Terra afeta primeiro as periferias, os mais pobres, àqueles que não são prioridade nas decisões políticas, que se manifesta como racismo territorial.
Comunicação assertiva
Além das matérias principais, os estudantes indicam filmes, livros e dicas de ativismo digital.
Mostraram que sabem fazer arte e deram uma lição de jornalismo.
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