quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Alunos da rede pública municipal de São Paulo anteciparam os debates da COP30

 

Imagens: Revista Imprensa Jovem

Os líderes mundiais já estão em solo brasileiro;

Aos poucos estão chegando as delegações;

E a flotilha "do Fim do Mundo", depois de navegar as águas que interligam a Amazônia, desembarcou no seu destino.

#Belém, no #Pará,  se prepara para sediar a #COP30, que colocará o #Brasil como centro do mundo entre os dias 10 e 21 de novembro. 




A "Conferência das Partes" tem como missão discutir e preparar estratégias para combater as ameaças e preservar as vidas na #Terra.

Ações globais, que minimizem os impactos locais.

Conscientização em prol da biodiversidade.

Vislumbramos manchetes globais, mídia hegemônica e alternativas, comunitárias, engajadas, radicais, mostrando as diferentes percepções e realidades.

Muito pano para manga, como ensina o ditado popular.


Enquanto isso, no início do semestre passado

A pauta mundial foi antecipada por alunos da rede municipal de ensino de São Paulo, que estudaram,  e pensaram soluções para conter os impactos do aquecimento global, da devastação da natureza e seus efeitos no cotidiano diário, em sala de aula.

Os trabalhos foram iniciados com o ano letivo e culminou no lançamento da nona edição da edição atual da @RevistaImprensaJovem, lançada em julho passado.

O tema único: Mudanças Climáticas.


Natureza como marcador social: 

                                    

Os repórteres mirins que integram o #ProgramaImprensaJovem tiveram como desafio coletivo redigir uma reportagem sobre as mudanças climáticas. 

Eles foram convidados a se tornarem jornalistas por um semestre, e fizeram bonito. 

Como sempre, decolonizaram a pauta e trouxeram o debate para a realidade da comunidade onde as cinco escolas participantes estão inseridas.

Sessenta e sete estudantes, entre 10 e 17 anos, participaram da edição pesquisando, entrevistando, fotografando, redigindo textos e criando arte.

As reportagens mostram que a "moçada" está antenada, ciente das ameaças advindas desses tempos modernos.

Também, como a população sobre de formas diferentes os sintomas das Mudanças Climáticas, conscientes de que todos, todas e todes precisam somar - e cobrar das autoridades - para reverter, com soluções práticas, as ameaças.



Na reportagem "Juntos pelo Clima", os alunos da EMFM Rubens Paiva foram a campo e entrevistaram moradores do entorno, que enfrentaram as enchentes. Na matéria, a questão da moradia que avança a natureza é mostrada como consequência da ausência de políticas públicas.  Quanto o povo torna-se refém da inoperância do Estado.


Os alunos da EMEF Paraisópolis, por sua vez, desvelaram a diferença que é habitar bairros vizinhos, mas tão distantes economicamente.

Eles se posicionaram argumentando que a natureza deve ser patrimônio comum. Afinal, áreas verdes não são luxo, mas direito.


Já a galerinha da Emef José Mário Pires Azenha, entrevistou a velejadora #HeloisaScürmann, que ampliou o debate da terra para o mar, instigando a equipe de reportagem a olhar e zelar pelos oceanos.

O Aquecimento Global foi tema da reportagem dos alunos do CEU Heliópolis, que pegaram num ponto crucial: a desinformação envolvendo os debates. Assim como os colegas que moram perto ou nas favelas,  eles demonstraram que áreas verdes são factíveis de serem implementadas como políticas públicas, beneficiando ao mesmo tempo natureza e população, embelezando e protegendo as áreas críticas das cidades. 

Como participantes muito mais do que especiais da edição, os adolescentes  do Núcleo Convivência Menino Jesus, da cidade vizinha, São Caetano do Sul, também estão atentos ao cinza das cidades e reivindicam mais conscientização para a preservação, com replantio de árvores e coleta seletiva de resíduos, dentre outras ações práticas e factíveis de serem realizadas.

Com suas reportagens, os jornalistas mirins provam que estão atentos ao que está acontecendo no mundo e querem participar das discussões e soluções. 

Sempre coletivamente, pois sabem que os perigos que ameaçam a vida na Terra afeta primeiro as periferias, os mais pobres, àqueles que não são prioridade nas decisões políticas, que se manifesta como racismo territorial. 


Comunicação assertiva

Além das matérias principais, os estudantes indicam filmes, livros e dicas de ativismo digital. 


Mostraram que sabem fazer arte e deram uma lição de jornalismo. 



Sobre a Revista Imprensa Jovem






Publicação semestral, distribuída em versão digital, direcionada aos estudantes do ensino fundamental e médio da rede pública municipal de São Paulo, realizada numa parceria entre o Núcleo de Educomunicação da Secretaria Municipal de Ensino de São Paulo e a Universidade Metodista de São Paulo.]





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quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Os cadáveres de seres humanos assassinados têm nome

Artes e foto: reprodução

É preciso nomeá-los para honrá-los.

É preciso pagar indenização para as famílias, e ampará-las.

É preciso resgatar a essência da vida humana,



Dos mortos.

Em nós.




O Brasil está em luto

Parte dos brasileiros: àqueles que se importam.

A ordem para matar veio do #governador da cidade maravilhosa, que não é mais tão linda assim.

O algoz tem nome, #ClaudioCastro, e tem poder.

Até quando?


                                        O bandido usa gravata, mas não pode ser considerado gente



Yes, nos temos genocida

Ele manda matar, a PM mata.

Ele se vangloria pelo que chamou de "operação", e tem político apoiando.

os de sempre:

aqueles que defendem as armas em punho e os golpes contra a democracia;

aqueles que acham que cor da pele, conta bancária e classe social são sinônimos de bandidagem;

aqueles que se julgam donos os poderosos, 

os #aparofóbicos,

Os de sempre.

aqueles que não querem partilhar o pão, ops a grana, ops o poder.

Custe a vida de quem que que seja.


#Gaza : capital do #RiodeJaneiro.

                  Quase todos pretos, quase todos jovens, quase todos pobres...


Não há palavras para traduzir o sentimento, a comoção, a indignação.

Espera-se uma apuração séria, que coloque os verdadeiros bandidos - os que atiraram e os que mandaram atirar - na cadeia.

Apenas assim o povo brasileiro, a parte que trabalha, que se importa, que vivencia o luto coletivo da perversidade que aconteceu na terça-feira, dia 29 de outubro de 2025, poderá dormir. 

Se não for assim, morremos um pouco todos nós, o povo brasileiro.


#Racismoestrutural #Racismo institucional #racismoterritorial



sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Tia Ana, estrela no quadro azul do céu, agora bate altos papos com o Pequeno Príncipe

Foto: #GazetaViews

Hoje eu perdi uma amiga.

Ela elevou-se.

A querida tia Ana foi professora de gerações em #Macondo, ops, na minha cidade de interior. Ensinou letras, artes e principalmente respeito, tolerância e convivência, alargando o pequeno mundinho de gerações de crianças em fase pré-escolar.

A minha história com Ana Cinti começou quando eu era muito pequena, ela adulta. Morávamos lado a lado, e ela tinha uma filha, Ana Glaucia, uma das minhas primeiras amiguinhas. Assim, foi natural que a casa delas fosse frequentada por mim.

Seu pai tinha a única livraria, papelaria e loja de brinquedos da cidade. Ela foi uma das poucas da geração dela que conseguiu estudar.

Tia Ana me viu crescer, da menina estudiosa e comportada me transformar nessa pessoa contestadora, porém ainda estudiosa. Acompanhou a minha entrada na faculdade de jornalismo e foi responsável pela minha primeira matéria publicada, no jornal local.

Ela me convidou para acompanhá-la, e aos seus alunos, numa excursão. Passei o dia com eles e contei a aventura comum numa misto de reportagem-crônica-matéria de opinião sobre o passeio. Guardo até hoje o recorte do jornal #CIdadedeBoituva e recordo a repercussão positiva e generosa.

Para mim, associar a professora à sabedoria do personagem #PequenoPríncipe,  que batizou a sua escola, era algo natural: tia Ana era generosa como o Pequeno Príncipe, sábia como o Pequeno Príncipe, mas não era solitária, muito pelo contrário, colecionava amigos, amigas, amigues. Além da própria família que formou, marido, filhos e netos.

Víamo-nos com pouca frequência, de tempos em tempos, mas sempre que nos encontrávamos batíamos "altos papos", como ela mesmo dizia.

Gostava de falar de si mesmo como "bruxa", na verdade era uma fada, uma maga. Mas, entendo a analogia com os caldeirões, pois sabia como poucas usar a sabedoria como um bem comum. Era uma alquimista do saber.

Tia Ana tornou-se uma amiga de verdade, daquelas que não precisamos estar junto para sentir a proximidade e, nos encontros as horas voam e se valorizam na mesma medida do dialogar. Mesmo quando não concordávamos o assunto fluia, uma absorvendo a opinião da outra. 

Foi ela que me apresentou temas, como eu diria, mais "exotéricos assim...". Parece que ela sentia quando algo não ia bem, comigo.

O tempo e os espaços geográficos tornaram os encontros presenciais ainda mais espaçados, porém as mídias digitais nos reunia. 

Ela me chamava de "maga das palavras", e como eu gostava de ler a opinião dela sobre os meus escritos e as minha percepções do mundo.

Se ela era minha fã, eu era mais: ela foi uma mulher que eu admirei plenamente. Não havia lacuna geracional entre nós.

Pelas mesmas mídias digitais, quase por acaso, soube da sua morte, hoje. E, felizmente, pude me despedir.

Não levei uma flor: não deu tempo.

Fiz uma oração e a aplaudi.

Sinto ao mesmo tempo um vazio, mas sei que hoje ascendeu no universo uma luz tão intensa...

Talvez tia Ana esteja batendo um "papo cabeça" com o Pequeno Príncipe, amenizando a solidão real e combatendo os Baobás que ameaçam o pequeno planeta.

Só sei do muito que ela deixa em mim.

Por isso, agradeço sua vida e a sua presença na minha, para todos, todas, todes saberem da sua real importância.


O essencial é invisível aos olhos (Ilustração: reprodução)


Ana Cinti eternamente.



quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Os velhinhos do Brasil e seus corações democratas



 

Ilustrações: web

Nos últimos dias de inverno e início da primavera,  o Brasil deu um show mundial em defesa da democracia. 

Sem juízo de valor, mas inspirada na sabedoria anciã dos tempos modernos, onde os corpos envelhecidos  equilibram mentes jovens e brilhantes, reverencio os meus idosos favoritos: Lula, Chico, Gil e Caetano.

Por que não, por que não?

Porque eles caminham livres com seus corações democratas. 

Os jovens cantores subiram no palco da praia de Copacabana e inspiraram os brasileiros, que sabem o valor da liberdade.


O jovem trabalhador incansável, o presidente #LuizInácioLuladaSilva , brilhou soberano no púlpito da #ONU e encantou o mundo.

E, como não há pecado do lado de baixo da linha do Equador, o negacionismo, a desinformação, a exclusão social e até mesmo a impunidade que se somam no ciclo de golpes iniciado em 2016, se rompem.

Aos musos #ChicoBuarquedeHolanda, #GilbertoGil e #CaetanoVeloso somaram #PaulinhodaViola e #Djavan. 

Décadas atrás, eles eram jovens. Eu, criança. Hoje eu sou quase avó...

Não preciso mais pedir desculpas nas passeatas, perguntando, onde erramos? A vida vem em ondas, cantou Lulu, e ele está certo.

A onda da vez é a retomada da nossa democracia, da nossa identidade intercultural de país migrante que diz não ao colonizador.

"O amanhã é feito de escolhas diárias...  A confrontação é inevitável... A voz do Sul Global deve ser respeitada...", cutucou o presidente do Brasil na sede da ONU, no país daquele que deve ser enfrentado, o tirano americano.

Aliás, o próprio disse ter gostado do discurso do antes desafeto, pois ele sempre prefere os vilões, e que Lula é boa gente. Escolheu o abraço ao aperto de mão e sinalizou uma abertura de diálogo.

Nesta quarta-feira (29), Lula repetiu a dose de empatia durante a mesa "Em defesa da democracia, combatedo extremismos";

"O que você fez pela democracia, hoje? É preciso dormir e acordar todos os dias pensando em como defender a democracia".

Ele confessou ter sido um jovem metalúrgico que gostava gostava de futebol, não entendia como se fazia politica, até que conheceu o sindicato. Percebeu, então, que trabalhador não participava da política, não influenciava nas decisões, e fundou um partido.

Perdeu algumas eleições, ganhou outras tantas. F oi considerado "o cara", foi preso, inocentado, libertado e eleito presidente novamente.

O mundo viu e vê, em Lula, um líder global.

Nós, seus eleitores, sabemos que Lula é raro.

Tão raro que não se esquece de outros líderes populares, pilares da justiça social como ele: o papa pop, Francisco, e Pepe Mujica, que vivem em todos nós.

Voltando a Chico, Gil e Caetano, velhos camaradas, que não titubearam a voltar à praça, ops praia. Eles se posicionaram contra um dos maiores absurdos atuais, depois da negação da pandemia da Covid-19: a PEC da bandidagem, ops #Pecdablindagem.

Parafraseando #MoraesMoreira:

Três artistas do Brasil, três corações democratas... Deus me faça brasileiro, criador e criatura, um documento pela raça pela graça da mistura. Do meu corpo em movimento...

Moral da História:

Poucas horas depois da segunda fala do Lula, dias após as manifestações dos movimentos populares em todo o Brasil,  a #ComissãodeConstituiçãoeJustiçadoSenado rejeitou a PEC da Blindagem por unanimidade.

"Em caras de presidentes, em grandes beijos de amor. Em dentes, pernas, bandeiras, bombas... Por entre fotos e nomes, os olhos cheios de cores, o peito cheio de amores vãos. Eu vou. Por que não? Por que não?





Nota da autora:

Reverencio outros jovens políticos brasileiros:

#LuizaErundina, #IvanValente, #EduardoSuplicy, #leciBrandão, Vicentinho e tantos outros...

#Memóriajustiçaverdade

#semanistiaparagolpistas

#freepalestine

#stopisrael


domingo, 10 de agosto de 2025

Os bebês de Gaza

 


Fotos: Instagran @leenfromgaza

Agosto é o mês da gestante. E gestação remete à vida! Pois, neste  agosto se intensificaram as ofensivas do estado de Israel contra #Gaza, na #Palestina. Onde milhares de bebês morrem nos ventres de suas mães assassinadas.

Seguimos a vida com o massacre sionista explícito...

Remete-me àquela desinformação, divulgada pelo primeiro- ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em outubro de 2023, denunciando que bebês israelenses haviam sido mortos e seus corpos queimados pelos palestinos.

Era, para parte do mundo, conveniente acreditar. Mas, era mentira.

A #fakenews chegou mais certeira do que os mísseis enviados por Israel, de certo modo validando a intensificação do extermínio, do novo holocausto justificada como guerra.


Ao longo dos últimos dois anos parece que parte do mundo se acostumou a testemunhar a limpeza étnica de um povo com fins não apenas políticos, religiosos, ideológicos, mas econômicos. 

Os poderosos de Israel, pois parte do povo judeu defende as vidas palestinos, quer usufruir da beleza geográfica de Gaza, explorar economicamente as terras da Cisjordânia, dizimar o direito do Estado Palestino.

Semana passada, o horror chegou pela boca do rabino que foi explicito ao defender a morte de todas as crianças palestinas. Para ele, sementes do terror, mas na verdade alvos do terror religioso.

Depois, foi a vez  do ministro da segurança de Israel afirmar o mesmo. Dizer em alto e bom tom que as crianças de Gaza são "ameaça que deve ser eliminada.".


Hoje é dia dos pais

Quantos sobraram na Palestina?

Depois, foi a vez das mães, inclusive as grávidas.

Agora, o alvo preferencial são as crianças e os bebês.

E a arma mais letal são os poderosos de Israel, suas intenções.

Os pequenos que não morrem como alvos, pelos tiros, pelos mísseis, agora morrem de fome.

A cada rostinho descoberto na mortalha branca, a cada corpinho inerte, o meu coração se aperta num grito silencioso.

Uma angústia infinda do despoder...

Pela internet, vemos crianças palestinas testemunhando ao mundo suas dores físicas. Emocionais? É só olhar e ouvir para sentir junto.

Confesso que quando "rola no meu feed" um nome conhecido eu agradeço pelas suas vidas, envergonhada pelos milhares que sucumbiram.

Aos poucos os países começam a responder negativamente aos abusos de Israel, mas as retaliações são tardias. 

Como o mundo deixou a guerra unilateral causar a maior mortandade dos tempos modernos?

Não vou repetir os chavões.



Quem pode parar esta guerra? Deus, vc existe, o Senhor está aí?


Tem um anticristo na Terra a ser neutralizado.


A desocupação de Gaza tem dia marcado pelo todo poderoso parlamento israelense.





Nota da autora: Leen é apenas uma garotinha que gosta de cozinhar e postar as suas receitas e pratos para o mundo ver. Mas, ela não tem mais comida para cozinhar, e tanta vida por viver!




quinta-feira, 5 de junho de 2025

Brasília, o descobrimento do novo e o encobrimento do velho


Fotos da autora

Tive o prazer de visitar #Brasília em tempos democracia: gostei e ao mesmo tempo desgostei do que vi. 

A capital federal privilegia o belo, a arquitetura, a história recente, mas parece ignorar o povo, atual e ancestral.

Sou pedestre, o que na #capitalfederal é ser resistência.

Não há espaço para quem anda com as próprias pernas pela cidade.

Andar a pé é correr risco de ser atropelado, e morto.

São pouquíssimos os acessos para quem caminha, mesmo na regiões hoteleira e de poder. 

Atravessar uma avenida é como que adentrar na selva, onde o bicho homem em seus carros não desviam de seus caminhos. Aliás, até os motoristas que desconhecem o local se confundem nas "pistas londrinas" e sinuosidade dos contornos.

Pedir informação em Brasília, então, é outro desafio. 

Resta-nos recorrer aos trabalhadores, os candangos modernos em serviço, a nos guiar com boa vontade. Nem sempre podemos contar com os servidores públicos:

Daqui "descrachado" não entra. Remete-me à música de #GIlbertoGil.


Universidade de Brasília e a valorização do serrado

Talvez, a UnB seja o local mais diverso da cidade. Lá as "tribos" se encontram em terras ocupadas, originárias dos povos indígenas que habitaram o lugar.

Imagino se o presidente #Juscelinokubitschek tivesse vivido hoje, como a cidade seria diferente.

Prefiro pensar que ele teria respeitado os nossos ancestrais!

Na universidade, vemos os diferentes biomas, o cerrado é estudado cientificamente e os jardins nos ensinam a respeitar o tempo da natureza:





Naquele campus, testemunhei manifestações, liberdade de expressão e espaços para praticar a economia informal e a arte.

Mas, no passado recente não era bem assim, por isso temos de valorizar cada conquista e direito mantido.



Memorial JK x Memorial dos Povos Indígenas



Impossível não se emocionar com a figura de JK imersa às nuvens e com a frase visionária:


Tive a glória  mais alta que um homem poderia ambicionar a de ter construído a capital de seu país.


Juscelino Kubitschek foi um homem que sonhou, articulou e realizou. 

Passear pelo Memorial é interessante, também porque é um lugar lindo onde os trabalhadores fazem toda a diferença na arte de receber os convidados. Inclusive, com o mesmo ingresso R$5 (em dinheiro), pois não se aceita cartão ou PIX,  podemos atravessar do outro lado e voltar, pisando no gravado e desviando de automóveis, visitar o Memorial dos Povos Indígenas, que tem acesso gratuito. 

Aí começa o impasse.

Falta manutenção no espaço, e percebemos isso logo na fachada: pintura descascada e outros pequenos problemas. 

É contrastante  a diferença de estrutura, sobretudo quando queremos levar uma lembrança para casa; o indígena nos oferece arte originária, num espaço improvisado, enquanto no Memorial JK temos vitrines que nos convidam ao consumo.

Parece, dois Brasis distintos...

São.







Um espaço onde os povos indígenas, originários, são celebrados.

Um convite à preservação.






















Terra Brasilis


Se,  JK disse, um dia:


Tudo se transforma em Alvorada nesta cidade que se abre para o Amanhã... 




Aprendi, no Memorial dos Povos Indígenas, que no Brasil vivem 305 povos indígenas, são faladas 274 línguas indígenas e que pelo menos uma pessoa indígena vive em 86,7 % dos municípios brasileiros.




É urgente que os espaços de poder entendam que não haverá amanhã sem preservação:

Afinal, a maior riqueza do Brasil é a sua natureza, o meio ambiente, sua cultura e as pessoas que vivem aqui. Indígenas, quilombolas, brasileiros e migrantes.









#VivaospovosquevivemnoBrasil
#Diainternacionaldomeioambietne
#NãoaoPLdadevastação

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Deixa a primeira dama Janjar em paz 2



Imagens: Reprodução Instagram

Eu já escrevi aqui e repito: 

#Janja tem todo o meu apoio.

Não a conheço pessoalmente, não sou amiga dela, mas faço minha a voz da "primeira dama".

Orgulho-me do engajamento da Janja, do fato de ela nos representar, as mulheres conscientes do momento e desafios vividos. 

Ela está sempre na vanguarda dos debates sociais e, como poucas pessoas, aproveita todos os momentos para desvelar os assuntos da vez, sejam temas polêmicos ou não.

A mídia hegemônica parece ter uma fixação pela Janja, e as notícias quase sempre são negativas.

Chega a ser explícito o machismo e a violência política. 

Mas, Janja segue em frente... 

Ainda bem.



Oposição a #Lula?



Em certa medida, o noticiário anti-Janja parece querer atingir o presidente do Brasil.

No noticiário, Janja incomoda (?) os afetos e desafetos de seu companheiro.

Há muita desinformação envolvendo Janja, mas sobretudo muitos argumentos vis, fofocas, manchetes e conteúdos tendenciosos.

Mesmo com tantas boas notícias -politica, social e economicamente falando-, há sempre o recorte do que os tais formadores de opinião consideram ser ruins.

Sempre um "deslize", uma "gafe", uma "teoria da conspiração".

Até o guarda-roupa de Janja, que valoriza o nacional, é questionado.

Enquanto isso, aquele que não deve ser nomeado, o ex-presidente impedido, investigado, tem lugar cativo no noticiário parcial, assim como a ex-primeira dama, apesar de tantos escândalos e investigações que são minimizadas.


Os temas são polêmicos, não Janja

Imagens: reprodução Instagram

Aos que insistem em dizer que a primeira dama tem de entrar quieta e sair calada dos eventos, eu orgulho-me da postura de Janja, que aproveita os cenários para mostrar que, no Brasil, nós, mulheres, estamos nos posicionando, nos organizando e não admitimos mordaças.

Sim, é preciso falar da situação das mulheres, das meninas, das crianças, das idosas, das migrantes, da violência contra nós, seja física, administrativa, institucional, social, cultural.

Mais do que nunca, é preciso defender a regulamentação das plataformas; 

Lula, felizmente, valoriza a sua esposa, que, sim, como primeira dama do tempo presente, tem um papel fundamental para ecoar as lutas feministas.

Eu, particularmente, gosto muito de ver a demonstração de carinho entre o casal, que mostra um certo jeito latino para o mundo ver.

Também, que o amor não tem limites, nem fronteiras, nem etarismo que limite.


Militância de Janja

A nossa primeira dama tem a coragem de poucas, e sabe se colocar no mundo como uma ativista das causas urgentes.

É surpreendente como ela é um farol:

Sempre oportuna, sempre pontual.





A coragem e o afeto caminham de mãos dadas. Juntas, lembraremos umas às outras, quantas vezes for preciso, que a luta só vale a pena quando é coletiva.".

Janja







Primeira dama que representa a mulher brasileira consciente, que reconhece o seu papel no governo,

e luta incansavelmente.

Sem mordaça, Janja não teme as critica e segue em frente.

Atravessa, Janja!

"Here, there and everywere.".

Aqui, lá, em todos os lugares.

Alunos da rede pública municipal de São Paulo anteciparam os debates da COP30

  Imagens: Revista Imprensa Jovem Os líderes mundiais já estão em solo brasileiro; Aos poucos estão chegando as delegações; E a flotilha ...