sexta-feira, 1 de novembro de 2024

#MarielleFranco nos ensina como enfrentar a realidade

 

Fotos: #InstitutoMarielleFranco

Confesso que caíram lágrimas dos meus olhos,

uma sensação estranha de alívio...

porém de tristeza. 

O dia 31 de outubro de 2024 ficará para a a história do Brasil.

Em meio ao caos que vivemos, onde a polaridade aguça dos desafetos, a Justiça marcou presença.

Há seis anos e sete meses uma mulher, brasileira, que ousou conquistar o que é negado a maioria das mulheres, sobretudo as de pele preta, era barbaramente assassinada. Com ele um homem branco.

#MarielleFranco e #AndersonSantos deixaram família e multiplicaram afetos desde então.

Uma memória coletiva que ansiava por respostas.

Quem matou Marielle e Anderson?

Agora sabemos, e eles cumprirão (parte) da pena imposta, devido os benefícios da lei brasileira.

A luta continua:

queremos saber quem foram os mandantes desse crime que ceifou a vida de duas pessoas que saíam do trabalho.

Foram tocaiadas.

Foram sete tiros certeiros.

Por dinheiro?

Sabemos que havia muito mais no jogo do poder.


A Justiça por vezes, é lenta, é cega, é burra, é injusta, é errada, torta, mas ela chega... A Justiça chega aos culpados e tira deles, o bem mais importante depois da vida, que é a liberdade.

Lúcia Giloche, juíza


Sentença de esperança

Imagino, se estivesse viva, como Marielle estaria lutando para desvelar o caos que a sociedade brasileira vive.

Ou, será que a sociedade estaria diferente se Marielle tivesse sobrevivido?

A polarização continua, dividindo-nos entre aqueles que acreditam nos direitos coletivos e os que defendem a acumulação para poucos.

O discurso de ódio, a desinformação avançam e ameaçam a luta social.

O que prova que a sentença anunciada por uma juíza, uma mulher negra, endossado por jurados homens.


Justiça seria minha mãe estar aqui

(Luyara Franco, filha)



Quem foi esta mulher chamada Marielle?

Confesso que pouco a conhecia, mas a trajetória de Marielle me tocou profundamente desde o dia de que ela foi assassinada: 14 de março de 2018.

Seu rosto, ressignificado em inúmeras artes, uma mais bonita que a outra, não deixou a cena de ódio prevalecer, mas a beleza (em todos os sentidos contidos na definição de belo) de Marielle.

Uma mulher que nos ajudou a debater mundialmente, o conceito de interseccionalidade;

Uma mulher, negra, periférica, favelada, lésbica;

Uma mulher política, com representatividade: vereadora no Rio de Janeiro;

Uma mulher que ensinava na prática e na escola;

Um exemplo de mulher, de filha, de mãe, de irmã, de cidadã.

Marielle sofreu todas as formas de repressão socia, e por sua luta pela sociedade foi vítima de violência política.

Esta dor não tem nome...

(Marinette Franco, mãe)



Quem é esta mulher chamada Marielle?

Marielle, com sua vida e morte, deixa muitas lições como legado, que custou a própria vida:

a luta antirracista,

a luta feminista;

a luta pelo direito à identidade de gênero;

a luta contra o feminicídio;

a luta contra a violência política contra a mulher;

a luta pela inclusão e promoção social.

Marielle hoje é inspiração.


Escrevo no presente, pois como diz a hashtag:

#MarielleFranco vive.



Família de Marielle e esposa de Anderson (#ÁgathaArnaus)

Por você, Mari, nos mantivemos de pé e jamais recuaremos...

(Anielle Franco, irmã)



sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Campanha antecipada ou oportunidade de campanha?

 

Imagem: reprodução web

Foi uma aula de política.

#PabloMarçal (PRTB) convidou os candidatos ao cargo de prefeito de São Paulo, #GuilhermeBoulos (PSol) e #RicardoNunes (MDB), para uma live.

O PSolista topou.

Numa conversa civilizada, sem ataques, palavrões ou mesmo cadeiradas virtuais, mas com pequenas provocações que interessavam aos interlocutores.

Aquele velho embate entre direita e esquerda, onde Boulos sabia que estava falando com àqueles que podem decidir os rumos das eleições de domingo.

Marçal assumiu ora postura de coach, de selecionador, de profissional de Recursos Humanos que direciona um processo de seleção para o emprego mais desejado no momento: o cargo de prefeito que está aberto.

O "entrevistador", como Marçal se definiu,  também passou o recado:

Deixou claro que será candidato, seja ao governo do Estado ou à presidência da República, e que ambos irão se encontrar num futuro não tão distante assim.


Direita e esquerda reunida 

O toque de mestre de Marçal foi o feito de, como candidato derrotado nas urnas, conseguir reuniu uma audiência de mais de 400 mil pessoas, no horário do almoço de uma sexta-feira.

A live foi retransmitidas pela direita e esquerda e, acredito, foi ouvida com atenção por pessoas de todas as tendências políticas.

Boulos adotou uma postura de professor. 

Marçal argumentou sê-lo.

Durante toda a conversa, ele deixou claro que o link estaria aberto para que o atual prefeito (cargo herdado como vice de Bruno Covas, que faleceu durante o mandato) poderia somar à conversa, inclusive chegou a ligar para Nunes, que não apareceu.


Votos em aberto

Talvez um dos grandes momentos durante a quase uma hora de bate-papo foi a resposta de Boulos, que apertaria a tecla 50 quando questionado por Marçal, caso ele estivesse na disputa com Nunes.

Ele até tentou incitar uma polêmica, devido à nulidade assumida, mas depois disse que também apertaria o próprio número se fosse votar, mas ele está fora do país.

"Estou realizando o sonho do meu filho de tomar sorvete na Itália.", contou.

Colocou-se como o representante da direita do Brasil.

Se Boulos conseguiu convencer os indecisos ou virar o voto que seria de Marçal ou de Nunes, só as urnas confirmarão.

A democracia é a arma do jogo.


domingo, 20 de outubro de 2024

O exemplo de #PepeMujica

Imagens: reprodução web

O tão comentado discurso do maior revolucionário vivo da história da América Latina, Pepe Mujica, pareceu um discurso de despedida. 

Mas, foi um discurso de esperança!

O testemunho de um político que se despede dos eleitores, mas não se isenta de declarar o seu apoio àqueles em quem acredita.

Mujica falou aos militantes do #Uruguai, mas foi ouvido em toda a América Latina.

De certa forma, lançou um desafio e endossou a capacidade dos mais jovens em assumir o seu legado.

Pepe é um homem extraordinário!

Ele começou a sua fala agradecendo.

Primeiro a duas mulheres: sua esposa e a sua médica, pela vida toda e ao tempo que lhe resta.

Foi o líder inspirador de sempre.

Filosofou, poetizou, sem admitir tê-lo feito.



As frases ditas foram tão impactantes que ainda reverberam na minha mente

Ao assumiu a sua velhice, a sua doença, deixou transparecer a plenitude do seu espírito jovem.

Declarou-se próximo à morte, mas testemunhou a própria esperança:

"quando os meus braços se forem haverão milhares de braços substituindo a luta."

Sábio, aconselhou que os melhores dirigentes são aqueles que garantem que outros lideres os superem,

Instigou os presentes - e a todos, todas, todes nós, com um pouquinho de  espírito contestador- a acreditar, e se posicionar.

"os mais jovens vão viver uma mudança que a humanidade desconhece: a inteligência vai ser tão importante quanto o capital,"


Um homem que não deixou a noite de doze anos deter os seus sonhos. 

Um homem que ousou mudar o mundo sem mudar a si próprio.

Mujica acredita na educação.

Na relevância da educação.

Na transformação social gerada pela educação.

Pepe disse "não ao ódio" e se despediu com um até sempre.

Por ser passado, pelo seu testemunho, pela sua história de resistência, pelo seu presente, Mujica é semente.






quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Um autor: uma obra

Fotomontagem da autora

Li #ArdentePaciência em  1987. Ano que a obra foi lançada no Brasil, pela coleção Circo de Letras, da #Brasiliense.

Apaixonei-me.

Pelo carteiro, por Beatriz, por #PabloNeruda. 

Achei #MatildeUrrutia egoísta, ingênua que eu era.

Anos mais tarde, o livro ficou famoso ao ser rebatizado como O carteiro e o Poeta. Os livros sempre ganham fama - e novas formas- quando viram filme, não é mesmo?

O autor, #AntonioSkármeta morreu  esta semana (15/10), aos 83 anos.

No prólogo da primeira edição brasileira ele escreve:

...como notarão os hipotéticos leitores

Obrigada por tanto!


O migrante e sua prática intercultural

Skarmeta, assim como Neruda era chileno, viveu no exílio, portanto migrante. Foi professor de Artes, na Alemanha.

Ele escreveu outras obras, mas confesso que apenas li uma, Não precisei de outra.

Imagino ele ensinando poesia latino-americana para os estudantes alemãs, os norte-americanos e todo o mundo.

Num exercício de imaginação posso ouvir o sotaque castelhano.

Se não fosse o Mal de Alzheimer também ele ainda estivesse lecionando, e escrevendo, e poetizando...


Que saudades que eu sinto de trocar correspondências  escritas em papéis

O personagem, carteiro, queria que o poeta fosse padrinho de seu casamento com Beatriz, quando ela sequer sabia que o pretendente existia;

O autor ansiava que o poeta,  autografasse o seu livro, que ainda sequer havia sido escrito...

Nós leitores, desejamos , cada vez que lemos um poema de Neruda, sonhar!

Á época que o livro de Skarmeta ia sendo elaborado, o poeta vivia isolado (pelas circunstâncias, pela esposa, pela geografia) e esperava notícias.

Mário Jiménes conheceu Beatriz,

O carteiro virou poeta,

Apaixonado, acreditava que Neruda iria ajudá-lo a conquistar a amada.

Mário era paciente,

e sonhador. 

E um realizador de sonhos!


...seus olhos que também eram a casa das coisas, seus lábios que eram a casa das palavras...

Antonio Skármeta


Os livros, ah, os livros e seus autores e os poetas, que não morrem jamais!


PS: quem tiver a primeira edição de Ardente Paciência nas mãos, leia a página 73: 


 



quarta-feira, 9 de outubro de 2024

As boas novas que vêm de Macondo

 

Foto: internet

Não, não estou falando da nova série, que não irei assistir em respeito ao meu livro favorito: #CemAnosdeSolidão.

E, sim, do resultado das urnas.

Em Macondo, todos os políticos tendem à direita.

Fato.

E, nesse cenário, um deles escolheu o pior deles - ou que ele previa ser um porto seguro.

Poucos votaram no "coronel". 

Não o candidato, mas no padrinho político: o ex-presidente da República, aquele que negou a vacina, permitiu  mortes generalizadas por falta de ar, que enriqueceu como se tivesse o poder de abrir o "Sésamo" tal o ladrão famoso, e que conseguiu votos o bastante para os próprios filhos.

Mas, qual a boa nova que veio de Macondo?

A fotografia do ex-casal que defendia que a terra é plana, que abusou da desinformação, que colocou os jornalistas no "cercadinho" não é mais um cheque em branco. 

Isso mesmo. a cidade do interior paulista que se bolsonarizou, sobretudo após a pandemia, preferiu o "certo pelo incerto", não quis "renovar" a política.

Ou seja, "as tais fotografias" em que o casal aparece como apoiadores, não surtiu o efeito esperado.

Eu não critico o perfil do candidato, que pouco conheço, mas as suas escolhas.

Deu no que deu confiar no inelegível.


O #RiodeJaneiro continua lindo

Enquanto isso, na cidade maravilhosa...

Reduto da direita radical, lugar onde caixas de papelão contendo dinheiro em espécie foram apreendidas às vésperas das eleições, onde vereadora sofreu ameaçadas, o reinado do casal também parece estar ruindo.

É claro, o resultado das urnas não foi o ideal, foi o possível, impulsionado pela ampla frente que uniu esquerda e centro. 

Eduardo Paes contou com o apoio do presidente Lula, mas integra o time de outro político que, curiosamente, tende mais à direita do que a esquerda, sendo centro.

Mas o que Macondo e Rio de Janeiro têm de comum?


Como construir um sonho feliz de cidade?

Tanto os prefeitos de Macondo quando do Rio de Janeiro integram o partido daquele que fixou o jingle na minha memória:

"Quem sabe sabe, vota comigo..."

#GilbertoKassab é o maestro da política da vez.

O articulador por trás dos sucesso dos prefeitos de Macondo e da Cidade Maravilhosa, o homem que já se manifestou em prol do candidato de direita em São Paulo, pela reeleição daquele que herdou a prefeitura dos tempos onde os tucanos ainda tinham voto.

Kassab flerta com o governador que quer ser presidente e ambos apoiam Ricardo Nunes.

Um prefeito que teve mito tempo (desde 2021 no poder e antes disso vice-prefeito) para mostrar a que veio e mostrou: 

é político, não administrador. Não cuida dos interesses da população, mas sim do capital.

Reeleito, será impulsionador da candidatura do governador de São Paulo, aquele que prega a repressão e a privatização como soluções para todas as questões do Estado.

#SãoPaulo merece mais.


quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Os sonhos do atleta mirim esbarram na burocracia dos títulos que demandam dinheiro

 

Fotos da autora

Na rodoviária da mais rica cidade do Brasil, um garoto vestindo quimono chama a atenção carregando um cartaz quase maior do que ele. A timidez esconde o sorriso infantil, e os sonhos, e as conquistas. Do lado dele, a madrasta garante o apoio moral enquanto o pai sai de perto por alguns minutos para resolver alguma demanda.

Eu passo apressada, mas com o compromisso interno de voltar e conhecer a história por detrás dessa imagem, que poderia passar como um filme, mas ficou na minha mente.

Volto. Pergunto se posso conversar com ele, pronta para ouvir a sua história. Ele responde que sim.

Rhuan tem nove anos, mora num bairro periférico de São Paulo, Pedreira, e há três pratica Jiu-Jitsu 

Mais uma criança acolhida num projeto social, que oferece esportes e outros cursos para alunos no contraturno da rotina escolar.

Ele mostra uma quantidade incrível de medalhas para tão pouca idade, todas, conquistadas no tatami. 

Mas, talento e disciplina não bastam na sociedade onde as medalhas, digo moedas movem o mundo



Para subir no ranking e ser reconhecido, o Rhuan precisa disputar competições e para isso ele precisa de dinheiro. 

Esta era a razão para sua ida à rodoviária, com o cartaz nos braços e o sonho do PIX na cabeça.

O pai conta que apesar de o filho treinar durante uma hora e meia, três vezes por semana, ele precisa divulgar o seu nome, e para isso, ganhar as competições organizadas pelas associações de #jiujitsu. O problema é que as inscrições custam caro para a família, e também demandam transportes e muitas vezes hospedagem do atleta mirim e um acompanhante..

O sonho seria um patrocínio, mas para isso ele precisa vencer as competições e a roda dos obstáculos gira Apenas as inscrições custam em torno de R$ 350 a R$500.

Eu me pergunto: como uma família de trabalhadores pode custear isso? Será que a #ConfederaçãoBrasileiradeJiuJitsu não teria uma solução para incluir os atletas iniciantes? Ou o #ComitêOlímpicoBrasileiro não poderia pensar em programas voltados às crianças para reconhecer atletas do futuro?

Estudante do terceiro ano do Ensino Fundamental, o menino de nove anos pesa pouco mais de 35quilos e suporta mais do que 10% do próprio peso vestindo o quimono de Jiu-Jitsu. 

Desde abril deste ano, ele já participou de sete competições. Atualmente, integra a equipe da Academia #RyanGraceTeam, São Paulo, e recebe orientação do treinador Rodrigo Paixão.

"Praticar  Taeksondo é legal"  


Rhuan garante que não tem medo quando luta ao praticar o esporte.

O esporte, segundo o pai, tem um poder transformador. Ele testemunha que o filho era um menino tímido e retraído e hoje é um disciplinado e determinado. Sobretudo, consciente que o esporte não é para lutar, mas pode ser usado como autodefesa.

  


Pergunto à família e seu posse divulgar a sua história, e tenho o consentimento.

Informo abaixo o PIX que será usado exclusivamente para custear as despesas para que Rhuan possa crescer como atleta, pois como ser humano ele já é gigante.


PIX 11954325368 (em nome de Isabelli Oliveira S. )

Instagram:

@RHUANNRJJ_MIGUEL

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Eleições municipais: #Lula é protagonista, mesmo quando ausente

presidente Lula discursa na abertura da
 79. Assembleia Geral da ONU,
em Nova York (foto: @LulaOficial)

Há pouco menos de duas semanas o brasileiro irá às urnas.

Aqui,, eleger um representante - no caso prefeito e vereadores - é ao mesmo tempo um direito e um dever.

Alguns votam por obrigação.

Para mim sempre foi mais do que uma atitude cidadã: um prazer.

Na minha cidade, #SãoPaulo, as opções são divergentes, e eu há muito escolhi o meu lado: sempre o governo popular, comprometido com a pessoa que mora e transita pela capital paulista, e com àqueles que nem sempre são tratados como gente. Entre os vereadores, votar numa mulher de um partido de esquerda é uma tradição.

Nas últimas eleições, usei a minha camiseta verde e amarela...

Isso mesmo:

Com o retrato do presidente Lula estampado nela.

Por isso, fui confundida: muitos veem e não olham; alguns julgam pelo que veem.

Se o presidente Lula interfere no meu voto? 

É claro que sim, como no voto de todos os brasileiros.

Não apenas por ser o Presidente da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, mas por ser o Lula.


Não é o pleito ideal

Há muito mais candidatos de direita, conservadores confessos, neoliberais, patriarcais. Candidatos que defendem a força, a arma, a desinformação, a tal sociedade tradicional, que permite atacar para se defender (e a sua propriedade), desde que isso corrobore para o acumulação (de terras, de dinheiro, de poder).

As mulheres são minoria, e ainda há candidatas - muitas - conservadoras, além das chamadas "laranjas", ou que farão papel de "vaso": uma figura feminina sem voz.

E o presidente Lula também é responsável por isso.

Independentemente das ações de campanha - ou não-, o "dedo", a "imagem", o "discurso" e o "exemplo" do Lula -estão presentes - ou no passado.

é o velho discurso:

Um nordestino, migrante, trabalhador, sindicalista não representa o eleitor.

Ou representa.

Tem quem prefira os "que rouba faz", seguir o "voto de cabresto", alguns com medo ou costume. 

Outros enfrentam as ameaças nas suas cidades, inclusive risco de morte, pois não é fácil se opor a todas as formas de intimidação, seja ideológicas ou físicas. 

Afinal, ou somos Lula ou estamos contra Lula.

E, sabemos que o momento é de dialogar, negociar, como o presidente tem feito. Sobretudo com os divergentes.

Triste, porém real.


#MarielleFranco nos ensina como enfrentar a realidade

  Fotos: #InstitutoMarielleFranco Confesso que caíram lágrimas dos meus olhos, uma sensação estranha de alívio... porém de tristeza.  O dia ...