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Eu não leio a #Time, mas parte do mundo que decide os rumos da política, economia e até mesmo as relações sociais lê. Por isso, celebro a edição estampada com o rosto do presidente do Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva.
Há pouco mais de cem dias no poder - de fato, já que governa desde extraoficialmente desde as eleições- o nosso "velho" (no melhor sentido da palavra) companheiro continua fazendo história. História "made in Brazil".
Que orgulho eu sinto do nosso presidente! Homem que forjou a própria existência numa busca ideológica pela equidade, nem sempre alcançada, de fato e direito. Trabalhador que fez -e faz-da utopia a sua regra.
Para isso, e por isso, ele sempre incomodou, incomoda e vai incomodar mais ainda. Para todo mundo ler, está lá. "Deu no New York Times", #Henfil!
Quando penso em #Lula reflito sobre o debate atual sobre o etarismo. Como nós, os que encaramos o passar dos anos com jovialidade, somos desafiados a enfrentar as novidades alicerçados que estamos na construção desse novo.
Tem gente que duvida da nossa capacidade de rejuvenescer com o passar dos anos. Acredito que a nossa idade cronológica, se nos confronta, é a prova da nossa capacidade de reação.
Escrevo isso num momento pessoal importante. Olho para mim lá atrás, anos anos 1981, estudante de jornalismo. Foi quando eu conheci o dirigente social através de uma colega de classe militante, mais velha o que eu, mulher negra, arrimo de família, esquerdista de corpo e alma. Lina Rosa era o meu norte e me apresentou, via abaixo-assinado, aquele que me ajudaria a traçar os meus próprios rumos ideológicos e políticos.
Na década de 2020, imaginem, eu dediquei a minha dissertação de mestrado ao presidente Lula. "O cara", que não sucumbiu as prisões, à mentira, à injustiça, ao preconceito de classe e social. A primeira posse, a segunda e a terceira emocionaram-me e me provavam que eu estava do lado certo da história.
Falar do Lula, hoje, parece pleonasmo, mas na verdade é necessário. Os confrontos acontecem diariamente e as críticas estão nas páginas dos jornais, nas redes sociais, na conversa familiar. Mas, quem, no Brasil, hoje, poderia minimizar o ódio instalado na sociedade? Até a dita esquerda, em alguns momentos, parece esquecer-se da jornada que nos trouxe ao aqui e agora.
Acompanhar as notícias vindas da #China é como ver uma luzinha que se acende. As ruas do Oriente parecem estar enfeitadas com pedrinhas brilhantes para o nosso presidente Lula passar... Um novo tempo sendo construído pelo resgate de tempos passados.
As notícias hoje são boas de se ler, mas precisamos manter-nos "atentos e fortes". Testemunho rupturas, julgamentos, argumentos conflituosos, "sussuros ardis".., O perigo ronda, está a solta.
E, como não temos a tradição da revanche, mas de negociar, "dialogar com os divergentes", perdoar, não podemos jamais nos esquecer. Afinal, no Brasil, hoje, vislumbramos a possibilidade de fazer melhor, de novo, com Lula protaonista.
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