Fonte: captura de tela |
O Estado brasileiro, representado pelo presidente #Lula, tem assumido o protagonismo na tentativa de minimizar a tragédia que assola a população palestina sitiada na Faixa de Gaza, que afeta a #Cisjordânia e reflete nas comunidades migrantes palestinas radicadas no #Brasil.
Nos números da guerra, que são difíceis de serem atualizados, fala-se em mais de mil pessoas soterradas vivas, nesse momento, que não podem ser resgatadas dos escombros.
Denunciar os crimes de guerra é dever dos jornalistas e, aos poucos, começamos a ver uma diminuição da glamourização midiática pró Isreal.
Um dos defensores da democracia brasileira, que se mostrou combatente na luta contra o fascismo e a ultradireita desvelada pelo bolsonarismo, o jornalista #BrenoAltman, editor do #OperaMundi, foi ameaçado por grupos extremistas e um jornalista brasileiro decapitação e censura.
Breno é judeu, o que não o poupa, pelo contrário, o expõe.
Pelo whatsapp, o "Jew Polítics", grupo pró governo de Benjamim Netanyahu, formado por 299 integrantes da comunidade sionista no Brasil, ameaçou "arrancar os dentes" e "cortar os dedos" de Altman.
As trocas de mensagens foram publicizadas e chocam pelo conteúdo de horror.
Dias antes, Altman foi alvo de crítica pelo também jornalista Samuel Pancher, do site #Metrópoles, que afirmou que o colega deveria ser "censurado" pela sua posição política pró-palestina.
A reação pró Altman veio da #ABI - Associação Brasileira de Imprensa, através de nota oficial assinada pela Comissão de Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos, solidarizando-se e ressaltando sua posição na defesa da liberdade de imprensa.
Breno não se cala.
Discursou em plena Avenida Paulista, em #São Paulo.
Leia a íntegra da fala de Bruno Altman:
"Nesse momento, a página mais importante do mundo é jogada na resistência palestina.A Resistencia Palestina é o grande exemplo de combate nesse momento ao racismo, ao colonialismo e ao imperialismo.
Nós todos devemos chorar os mortos do genocídio praticado pelo estado de Israel, mas mais do que chorar os mortos nós havemos de nos orgulhar e fortalecer a resistência do povo palestino contra o estado de Israel.
A resistência palestina enche o coração e a mente daqueles que acreditam na democracia e na liberdade,
A resistência palestina deve receber a solidariedade incondicional de todos os homens e mulheres, democratas, de esquerda, socialistas, anti-imperialistas, no mundo inteiro.
O estado colonial de Israel é um inimigo da humanidade.
O estado colonial é a encarnação de uma das mais brutais doutrinas racistas da nossa era, que é sionismo.
O estado colonial de Israel quer impedir a existência do estado Palestino.
O estado de Israel, nesse momento, para além de impedir existência do estado Palestino, está disposto a massacrar o povo palestino na Faixa de Gaza;
Um dos elementos fundamentais para deter a mão criminosa do sionismo é a solidariedade internacional, como nós estamos fazendo aqui e muitos e muitas estão fazendo no mundo todo.
Nesse momento, nossa obrigação politica, moral, é ampliar ao máximo possível a solidariedade incondicional à causa palestina.
O colonialismo israelense, mais cedo ou mais tarde, será derrotado e o povo palestino poderá ter o direito e a liberdade pela qual sempre lutou."
A guerra parece distante, mas ela se avizinha.
As eleições no Brasil vem aí...
Nenhum comentário:
Postar um comentário