segunda-feira, 16 de outubro de 2023

A guerra no Oriente Médio acirra o bolsonarismo no Brasil

 

Fonte: captura de tela

O Estado brasileiro, representado pelo presidente #Lula, tem assumido o protagonismo na tentativa de minimizar a tragédia que assola a população palestina sitiada na Faixa de Gaza, que afeta a #Cisjordânia e reflete nas comunidades migrantes palestinas radicadas no #Brasil. 

Nos números da guerra, que são difíceis de serem atualizados, fala-se em mais de mil pessoas soterradas vivas, nesse momento, que não podem ser resgatadas dos escombros.

Denunciar os crimes de guerra é dever dos jornalistas e, aos poucos, começamos a ver uma diminuição da glamourização midiática pró Isreal.

Um dos defensores da democracia brasileira, que se mostrou combatente na luta contra o fascismo e a ultradireita desvelada pelo bolsonarismo, o jornalista #BrenoAltman, editor do #OperaMundi, foi ameaçado por grupos extremistas e um jornalista brasileiro decapitação e censura.

Breno é judeu, o que não o poupa, pelo contrário, o expõe.

Pelo whatsapp, o "Jew Polítics", grupo pró governo de Benjamim Netanyahu, formado por 299 integrantes da comunidade sionista no Brasil, ameaçou "arrancar os dentes" e "cortar os dedos" de Altman.

As trocas de mensagens foram publicizadas e chocam pelo conteúdo de horror.

Dias antes, Altman foi alvo de crítica pelo também jornalista Samuel Pancher, do site #Metrópoles, que afirmou que o colega deveria ser "censurado" pela sua posição política pró-palestina.

A reação pró Altman veio da #ABI - Associação Brasileira de Imprensa, através de nota oficial assinada pela Comissão de Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos,  solidarizando-se e ressaltando sua posição na defesa da liberdade de imprensa.

Breno não se cala.

Discursou em plena Avenida Paulista, em #São Paulo.

Leia a íntegra da fala de Bruno Altman:



"Nesse momento, a página mais importante do mundo é jogada na  resistência palestina. 

A Resistencia Palestina é o grande exemplo de combate nesse momento ao racismo, ao colonialismo e ao imperialismo.

Nós todos devemos chorar os mortos do genocídio praticado pelo estado de Israel, mas mais do que chorar os mortos nós havemos de nos orgulhar e fortalecer a resistência do povo palestino contra o estado de Israel. 

A resistência palestina enche o coração e a mente daqueles que acreditam na democracia e na liberdade, 

A resistência palestina deve receber a solidariedade incondicional de todos os homens e mulheres, democratas, de esquerda, socialistas, anti-imperialistas, no mundo inteiro.

O estado colonial de Israel é um inimigo da humanidade.

O estado colonial é a encarnação de uma das mais brutais doutrinas racistas da nossa era, que é sionismo.

O estado colonial de Israel quer impedir a existência do estado Palestino.

O estado de Israel, nesse momento, para além de impedir existência do estado Palestino, está disposto a massacrar o povo palestino na Faixa de Gaza;

Um dos elementos fundamentais para deter a mão criminosa do sionismo é a solidariedade internacional, como nós estamos fazendo aqui e muitos e muitas estão fazendo no mundo todo.

Nesse momento, nossa obrigação politica, moral, é ampliar ao máximo possível a solidariedade  incondicional à causa palestina.

O colonialismo israelense, mais cedo ou mais tarde, será derrotado e o povo palestino poderá ter o direito e a liberdade pela qual sempre lutou."


A guerra parece distante, mas ela se avizinha.

As eleições no Brasil vem aí...


 

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