Imagem: reprodução Internet |
Vivemos isso na #pandemia da #Covid-19, quando não tínhamos notícias oficiais do que estava acontecendo no mundo: as equipes de saúde anunciavam a peste moderna, quando milhões de pessoas morriam sufocadas, sem tratamento diante do desconhecido do vírus.
Aos poucos, as imagens ganharam o mundo, e graças a elas - e os depoimentos dos profissionais que corriam risco de se contaminarem na tentativa de curar os pacientes - muitos sem recursos, nos protegeram a todos, todas, todes nós.
Aos poucos, formos nos conscientizando e nos "vacinando" contra a desinformação das #fakenews, e depois contra o #coronavirus.
Agora, muitos médicos enfrentam a barbárie do genocídio que acontece em #Gaza, na #Palestina, onde a mídia hegemônica prefere mostrar o estado de israel (em minúscula, faço questão) como salvadores de uma Pátria mas, na verdade, é invasora.
O maior hospital de Gaza foi bombardeado.
A desculpa?
Terroristas.
Lá, doentes agonizavam e inúmeros morreram.
Pacientes que sofrem todas as dores do mundo, do câncer à amputação, de todas as angústias da guerra...
Sem recursos, os médicos operam sem anestésicos, tratam os feridos no chão, tentam salvar vidas recém-nascidas e as puérperas.
Quase sempre sem sucesso, não por falta de competência, experiência, vontade, resiliência, mas de tempo e até de água.
Num ambiente hospitalar a limpeza é essencial como os medicamentos, mas em Gaza não tem água potável sequer para matar a sede.
E assim os médicos de Gaza tornaram-se médicos de almas!
Imaginem a dor de ver a dor do outro sem poder minimizá-la?
Eles fazem: num olhar, uma mão na mão, um alento.
Eles fazem muito mais: eles rezam.
Eles se superam: honram o momento da morte.
A imagem que ilustra este texto mostra profissionais de saúde frente a corpos que, minutos antes, eram pessoas vivas.
Imagino a intensidade daquele momento: homens e mulheres trabalhando, voluntariamente a maioria, em meio ao mais cruel massacre contra vidas humanas de todos os tempos.
Profissionais de saúde que certamente vivem o luto da perda dos entes queridos.
A mim, tocou profundamente este momento, e os "médicosdeGaza têm o mais profundo respeito.
Eles também correm risco de morte para garantir um pouco de conforto diante da iminência da morte de seus pacientes.
Os sobreviventes?
Imagine o futuro deste bebê que chora sangue, caso ele sobreviva.
Estamos novamente sem vacina contra a mentira?
#FreePalestine
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