Fico muito feliz que as declarações do presidente do Brasil, #Lula, estejam repercutindo em todo o mundo.
Junte-se os bons!, diria o personagem Chaves.
"Quando eu vejo o mundo rico anunciar que está parando de dar contribuição para a questão humanitária aos palestinos, fico imaginando qual é o tamanho da consciência política dessa gente e qual tamanho do coração solidário dessa gente que não está vendo que na Faixa de Gaza não está acontecendo uma guerra, mas um genocídio. É uma guerra entre m exército altamente preparado e mulheres e crianças."
Luiz Inácio Lula da Silva
Como diria Graciliano Ramos, "as palavras não foram feitas para enfeitar, mas para dizer...".
É tempo de falar as verdades, e Lula sabe muito bem quando, onde e o porquê de fazê-lo.
Lula foi considerado "persona non grata" por Israel, mas isso já foi formalizado há anos, pois o governo de Israel sempre apoiou Bolsonaro.
Estive no país em novembro de 2019, como turista, para visitar a Terra Santa. Ao chegar no temido aeroporto de Telaviv, a recomendação era: cuidado.
Não tive problema, mas lembro-me de um dos agentes da alfândega, ao perceber a bandeirola brasileira que sinalizava a origem do grupo, sorrir para mim, e dizer:
Bolsonaro!
Eu não me contive, repliquei sorrindo:
Lula!
A maioria do grupo era formado de eleitores do ex-presidente, hoje inelegível e investigado pela Justiça, partidários encantados, eu e mais três ou quatro, apenas, éramos oposição. Eu exercitei o conselho do Patrono da Educação Brasileira, #PauloFreire, coloquei a política de lado, dialoguei com os divergentes e segui no caminho da fé.
Foi uma viagem linda, pois o lugar é cercado de história, boa e ruim.
Lembro-me de ter achado tudo meio fake...
A presença brasileira era sentida por todos os lados: sempre pró-Bolsonaro.
Terra de contrastes
Nunca fui católica praticante, a viagem foi um presente, não um projeto pessoal, mas confesso que caminhar pelos caminhos onde Jesus andou foi uma emoção que guardarei para sempre na minha memória.
Emocionei-me no Museu do Holocausto.
Encantei-me com a diversidade étnica.
Indignei-me as ver que a falta de recursos tornaram as obras da Igreja da Natividade inacabada, e escrevi o meu nome nos tapumes,
Guardo comigo, principalmente, o contraste presenciado ao adentrar os muros do lado da Cisjordânia.
Os guardas, o comércio, o artesanato, a pobreza, as pichações.
Já falei e repito, em Israel me negaram água, na Palestina não.
Mas, talvez, o que mais me marcou, ainda mais do que a gruta onde Maria teria dado à luz o menino-Deus, foi o pedido desesperado da nossa guia palestina:
"Contem para o mundo que nós, católicos palestinos, estão em risco de extinção".
Segundo ela, os jovens, sem emprego e futuro, fugiam, se convertiam, morriam.
Conheci a causa pró Palestina ainda adolescente, na praia, quando vi dois rapazes, migrantes, que contavam sobre a ALP -Associação pela Libertação na Palestina - no Brasil.
Desde o início dessa invasão cruel, tenho me pronunciado nas mídias digitais e dado o meu testemunho, como pediu recentemente o professor #EdgarMorin, judeu inconformado com a barbárie que testemunhamos.
Há meses queria que o Brasil rompesse relações diplomáticas com Israel, como fizeram Bolívia, Colômbia e Chile
Parece que Israel vai romper relações com o Brasil...
Isso, porque os governantes que comandam as tropas não querem ouvir verdades.
Ressalto aqui:
o Estado de Israel não representa a povo judeu, mas apenas uma parte dele.
Enquanto isso, todo o povo da palestina corre risco de extinção.
#freepalestine
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