sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Sem grades, cercadinhos, mas aguardando muitas prisões

 


Foto: Reprodução web
 Para quem, como eu, nunca se conformou com as grades sendo nos impostas nas ruas das cidades, a imagem ao lado dignifica a luta vivida.

 Quem me conhece sabe que sou assídua nas manifestações, mas com o passar dos anos grades e mais grades nos impediram as passagens.

 Enquanto elas cercavam os bancos eu apenas lamentava, mas quando começaram a barrar o acesso aos prédios públicos, isso sempre me indignava.

 No começo, sinalizavam os temores advindos das grandes aglomerações de pessoas, hoje, na capital paulista, as grades são colocadas até mesmo aos domingos, quando algumas ruas, como a Avenida Paulista, são abertas para o lazer.

Grades também tentavam impedir as pessoas em situação de rua descansar, hoje há lei contra isso.

Eles, aqueles que tentaram roubar a nossa democracia, quiseram nos impedir de passar, em vão.

Ao ver a fotografia do presidente Lula retirando a grade em frente ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília, no dia primeiro de fevereiro, pude sentir aquele ar puro da democracia.

Quanto significado numa imagem!

Rememorei os tempos do cercadinho, ou seria chiqueirinho, onde a "sujeira" reinava do lado de dentro?

Também rememorei o sofrimento do presidente Lula, cuja grades invisíveis o impediu de ir e vir durante longos 580 dias, mas nunca esteve sozinho.

Em meio a tanto simbolismo, memórias e anseios, espero, sinceramente, que as grades sejam retiradas dos espaços públicos.

Espero ansiosamente, que outras grades de fechem para os algozes que nos impuseram tanto sofrimento desde 2016.

Nenhum político, juiz, financiadores e cidadão golpista fique impune.

Grades para quem merece!

#semanistia



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