quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Eleições municipais: #Lula é protagonista, mesmo quando ausente

presidente Lula discursa na abertura da
 79. Assembleia Geral da ONU,
em Nova York (foto: @LulaOficial)

Há pouco menos de duas semanas o brasileiro irá às urnas.

Aqui,, eleger um representante - no caso prefeito e vereadores - é ao mesmo tempo um direito e um dever.

Alguns votam por obrigação.

Para mim sempre foi mais do que uma atitude cidadã: um prazer.

Na minha cidade, #SãoPaulo, as opções são divergentes, e eu há muito escolhi o meu lado: sempre o governo popular, comprometido com a pessoa que mora e transita pela capital paulista, e com àqueles que nem sempre são tratados como gente. Entre os vereadores, votar numa mulher de um partido de esquerda é uma tradição.

Nas últimas eleições, usei a minha camiseta verde e amarela...

Isso mesmo:

Com o retrato do presidente Lula estampado nela.

Por isso, fui confundida: muitos veem e não olham; alguns julgam pelo que veem.

Se o presidente Lula interfere no meu voto? 

É claro que sim, como no voto de todos os brasileiros.

Não apenas por ser o Presidente da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, mas por ser o Lula.


Não é o pleito ideal

Há muito mais candidatos de direita, conservadores confessos, neoliberais, patriarcais. Candidatos que defendem a força, a arma, a desinformação, a tal sociedade tradicional, que permite atacar para se defender (e a sua propriedade), desde que isso corrobore para o acumulação (de terras, de dinheiro, de poder).

As mulheres são minoria, e ainda há candidatas - muitas - conservadoras, além das chamadas "laranjas", ou que farão papel de "vaso": uma figura feminina sem voz.

E o presidente Lula também é responsável por isso.

Independentemente das ações de campanha - ou não-, o "dedo", a "imagem", o "discurso" e o "exemplo" do Lula -estão presentes - ou no passado.

é o velho discurso:

Um nordestino, migrante, trabalhador, sindicalista não representa o eleitor.

Ou representa.

Tem quem prefira os "que rouba faz", seguir o "voto de cabresto", alguns com medo ou costume. 

Outros enfrentam as ameaças nas suas cidades, inclusive risco de morte, pois não é fácil se opor a todas as formas de intimidação, seja ideológicas ou físicas. 

Afinal, ou somos Lula ou estamos contra Lula.

E, sabemos que o momento é de dialogar, negociar, como o presidente tem feito. Sobretudo com os divergentes.

Triste, porém real.


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