segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

O cinema antecipa ou resgata a História


Fotos: reprodução web

No domingo, 5 de janeiro, fui dormir impactada após assistir a um filme que relatou o início da ascensão do nazismo e o seu líder maior.

Segunda, Dia de Reis, dia de desmontar a decoração natalina, acordei com a feliz notícia da premiação de #FernandaTorres, no #GlobodeOuro 2025.

O que os filmes têm em comum?

A capacidade de desvelar realidades, antecipando ou resgatando-a.



O primeiro, The Mortal Storm, na tradução para o português, Tempestades D'Alma, denunciava, em 1940, o que talvez tenha sido a página mais infeliz da história da humanidade. Ele relata do momento em que #AdolfHitler é nomeado chanceler da #Alemanha ao crescimento do #nazismo, como a praga que cresceu nas mentes como erva daninha que mata.

O segundo, Ainda Estou Aqui, rememora como o nacionalismo perverteu as mentes de uma nação, mas que teima em repetir, meio século depois, a perversidade de parte de sua sociedade que exclui àqueles que ousam pensar coletivamente. 


As duas tramas acontecem no centro de uma casa de uma família

A primeira, vive a miscigenação ideal, até que a tal perfeição ariana corrói os relacionamentos. O patriarca, um professor e intelectual, tem a vida transformada no dia em que celebra 60 anos. 

Uma das cenas mostra quando os alunos, que antes o veneravam, reagem abandonando a sala de aula quando ele tenta demonstrar, cientificamente falando, como não há diferença entre os sangues da raça humana.  Mas, é na próprio lar que ele testemunha o mundo ideal que havia criado sucumbir,  e a alegria da rotina familiar se transformar ideologicamente.

A segunda também vivia uma realidade feliz, até que a Ditadura Militar altera a dinâmica doméstica, tragicamente. O patriarca desaparece para nunca mais. A matriarca desponta resistente e faz história.

Se no primeiro filme os protagonistas são o casal de amigos cuja relação não tem um final feliz, no segundo a felicidade está exatamente na união da família, que se manteve fiel às diretrizes ideológicas.

Se o primeiro foi catalogado como um filmes de amor, o segundo é um filme histórico, quando a resistência de #EunicePaiva foi documentada aos olhos de seu filho, o jornalista #MarceloRubensPaiva no livro  #AindaEstouAqui .

O primeiro filme me chocou demasiado. Sobretudo a cena onde um outro professor é covardemente espancado pelos estudantes nazistas, alunos do curso de Medicina. 

Quando o amor , a admiração, a convivência, a diversidade se transformou em ódio, a aventura da fuga salvou tantos, embora tão poucos...

O segundo prova que resistir é preciso.

Ouvir Fernanda Torres falar que o cinema é arte que faz até mesmo o Português do Brasil ser ouvido e discursar no centro do Norte Global dias antes da posse de Donald Trump é libertador.

Vivemos no Brasil, hoje, tempos antagônicos. A liberdade conquistada a tão duras penas, os avanços sociais, a estabilidade política estão em risco. 

Vejo ameaças por todos os lados.

As famílias brasileiras ainda sofrem as mazelas da nossa história recente de retrocesso.

Os golpes de 1964, 2016 e de 2023 não podem ser esquecidos.

Ao mesmo tempo, o genocídio se repete em #Gaza, na #Cisjordânia, nas ruas do #Brasil .

Que muitos outros filmes denunciem as atrocidades, sobretudo os perigos eminentes, à exaustão.

Pela Verdade, Memória, Justiça

Veja uma cena de #TheMortalStorm em:

#TheMortalStorm

Assista o clip oficial de "AindaEstouAqui

#AIndaEstouAqui

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Libertem o Dr. Hussam Abu Safiya

Fotos: reprodução Instagram

Os que temos olhos para a #TerraSanta, acompanhamos a dor de um povo que sofre a limpeza étnica.

Há que prefira acreditar que são "terroristas", e torcem pelos algozes, sob justificativas vis.

Há mais de um ano, desde o dia 7 de outubro de 2024, o exército de #Israel massacra um povo: civis, crianças, jovens e mulheres são a maioria dos mortos.

Também há jornalistas, ativistas...

Primeiro #Gaza, depois a #Cisjordânia e agora a guerra avança sobre os países árabes.

Há poucos dias, as tropas destruíram o último hospital que resistia minimamente operável: o Hospital Kamal Adwan, ao norte de Gaza.

Nele, um médico, Dr. Hussam Abu Safiya, tentava minimizar as dores dos feridos, amputados, órfãos e recém-nascidos. 

Sem recursos, 

Com humanidade.

Ele mesmo sofreu ao sentir o peso do filho morto num ataque israelense...

Mesmo assim ele conduzia uma equipe de mártires da saúde.

Desde que o hospital foi destruído, o médico está preso numa das prisões de Israel.

Segundo relatos, a mais cruel: onde a tortura é prática.

Qual foi o crime de #Drhussamabusafiya ?

Ser médico.

Ser humano.

Resistir ao #holocausto.

A #ONU e parte da comunidade internacional exige a libertação do médico.

Nas mídias sociais a manifestação é crescente.

Há manifestações até mesmo nas ruas de Israel, por ativistas israelenses  que não conjugam o verbo odiar.

Não queremos um herói.

Queremos Dr. Hussam Abu Safiya vivo.

Para somar na luta pela vida dos desprezados do mundo.



Fortaleça esta mobilização seguindo:

@dr.hussam73





O cinema antecipa ou resgata a História

Fotos: reprodução web No domingo, 5 de janeiro, fui dormir impactada após assistir a um filme que relatou o início da ascensão do nazismo e ...