Imagens: reprodução |
A história de horror de se repete, ainda com mais perversidade.
Durante a ditadura militar argentina, Susana Beatriz Montoya teve de sobreviver ao desaparecimento de seu companheiro, então militante do ERP.
Eram tempos difíceis...
Hoje, (05/08/2024), foi anunciado o assassinato de Suzana, aos 74 anos, no quintal da própria casa, na cidade de Córdoba. O crime aconteceu na sexta-feira.
A notícia alarmante mostra os requintes de crueldade: ela teria sido morta, muito provavelmente, com facadas na cabeça.
Segundo informações publicadas na página do #EmergentesMedio, no Instagram:
"Era la madre de Fernando Albareda, un integrante de la agrupación Hijos quien en diciembre del año pasado había recibido varias amenazas de muerte."
Filho, que denunciou ao jornal #LaVoz, que a parede da casa de sua mãe foi pichada com ameaças de morte:
"Vamos matá-los a todos. Agora vamos buscar os teus filhos."
Fernando chamou a polícia e depois testemunhou à Justiça:
"Só acertei em chamar a polícia. Pulei a parede da casa vizinha e vi que estava morta, já roxa."
As ameaças foram escritas com batom, da cor vermelha.
Ameaça que não foi a única:
Ainda de acordo com a página do Emergentes Medio, Fernando encontrou, na sua própria casa,, cartazes com novas ameaças (de morte) e cartuchos de seis balas de revólver calibre 22:
"Te vamos a juntar con tu papito"; "sos hijo de terrorista"; "se terminaron los amigos, no vayas más a la escuela ni a jefatura". "Vas a mori."
A polícia investiga o crime e ameaças:
O fascismo está sempre à espreita
Desde que o presidente da Argentina, Javier Milei, tomou posse, em vem cumprindo as promessas de campanha:
ser um líder de direita, que desconstrói os Direitos Humanos, neutralizar os movimentos sociais e avançar na tentativa de apagar a resistência argentina, que é modelo mundial de luta pela liberdade e combate aos ditadores e sus subordinados.
As associações:
Divulgaram comunicado conjunto exigindo justiça pelo assassinato e .proteção frente às ameaças, ressaltando o perigo do #discursodeódio, que avança da retórica à prática.
Os movimentos sociais, na Argentina, estão em estado de alerta.
Os movimentos sociais, em todo o mundo, precisam unir-se, fortalecer-se, retomar o protagonismo para evitar que o ódio vença o amor.
#DitaduraNuncaMais#TorturaNuncaMais
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